Este programa pode ter início no aeroporto Humberto Delgado – Lisboa, no Hotel onde o visitante se encontra alojado (quer faça ou não parte da nossa rede de parceiros).

Dado tratar-se de uma viagem de longa duração, os visitantes partirão de Lisboa por volta das 8h para chegarem a Melgaço por volta da hora de almoço.

A produção do vinho Alvarinho – produto único no mundo, circunscreve-se à sub-região Monção-Melgaço, é uma região com um micro clima único, clima temperado, com invernos frios e chuvosos e um verão seco e ameno. As amplitudes térmicas também não são significativas, pois a existência do rio Minho e afluentes, provocam uma regulação na temperatura em que as amplitudes térmicas não são significativas. O solo também contribui para a especificidade do vinho Alvarinho.

1.º dia

Os visitantes chegarão a Melgaço por volta da hora de almoço, pelo que se dirigirão a restaurante local que trabalha a cozinha regional acompanhada do vinho Alvarinho produzido na zona.
Após almoço os viajantes dirigem-se à adega Quintas de Melgaço, adega que agrega 500 pequenos produtores da área como seus acionistas, tornando-se protagonistas e promotores da região, como tal esta empresa foi a primeira a ser certificada pela qualidade dos vinhos que produz.
Nesta adega os visitantes fazem uma visita à zona de vinificação, acompanhando todo o processo e uma prova no interior ou no exterior da adega consoante as condições climatéricas.
A prova consiste em provar 4 vinhos e 2 espumantes (desde o vinho vinhas velhas a um espumante velha reserva, caso esteja disponível), com acompanhamento gastronómico à base dos produtos regionais de fumeiro e queijo da região.
Seguidamente os viajantes visitarão o Solar do Alvarinho, em Melgaço, onde poderão conhecer toda a história do vinho Alvarinho e produtos associados.
Ao final do dia dirigem-se para o restaurante, caso desejem tomar a refeição do jantar e posteriormente para o Solar de Serrade onde pernoitarão.

2.º Dia

Pequeno-almoço no solar, com os produtos produzidos pelos proprietários.
De seguida os viajantes partem para uma visita ao Palácio, local de longa história e tradição no mundo do Alvarinho.
O Palácio de estilo neoclássico, já com influência barroca, foi construído no início do século XIX, pelo fidalgo da Casa Real e que a autoria do projeto foi atribuída a Carlos Amarante, no entanto, dadas as parecenças com o palácio da Ajuda, deduz-se que tenha havido influência de arquitetos de Lisboa.
O Palácio tomou um novo rumo na sua atividade a partir do início do Séc. XX – 1901, quando foi adquirido por um comerciante influente do Porto, o qual recorreu ao arquitecto Ventura Terra. Este construiu um jardim de inverno e um teatro entre outras divisões, restaurou a maior parte dos tetos, introduziu os azulejos portugueses na escadaria e no átrio, criando no palácio condições únicas na região.

Em 1937 o Palácio foi outra vez vendido, sendo um presente oferecido pelo seu pai a Maria Hermínia Silva d’Oliveira Paes, foi esta senhora que reestruturou o Palácio e procedeu à plantação da casta e comercialização do prestigiado vinho Alvarinho.

Em 1974, o Palácio reúne todas as condições inerentes à produção e comercialização do vinho Alvarinho. Foi convidado para administração o Sr. Emílio Magalhães, o qual a partir de 2010 abriu as portas ao exterior e passou a dar a conhecer ao público, em geral, esta obra ímpar da cultura monçanense bem como os seus produtos – vinho Alvarinho e aguardentes, entre outros.
Às 11h os visitantes, fazem a vista ao bosque, vinhas, lago e Capela de São Francisco, bem como uma visita ao interior ao Palácio e à sua adega antiga, terminando com uma prova de vinho Alvarinho produzido pelo Palácio.

Após a visita ao palácio, os visitantes, dirigem-se ao restaurante para almoçar e degustar a cozinha regional e vinhos Alvarinho.

Depois de almoço retomarão a viagem em direção a Lisboa, para os locais de onde partiram ou outros dentro da área limítrofe de Lisboa.